Pilates e Parkinson


Almeida, C.M.A e Ferraz, F.T
Captura de tela 2013-12-13 17.28.17

Nas últimas décadas ocorreram profundas transformações demográficas, especialmente em razão de alterações na estrutura etária da população brasileira. Essas alterações repercutiram na diminuição da taxa de natalidade e aumento do número de idosos.

O envelhecimento populacional no Brasil está associado ao aumento da expectativa de vida devido ao melhor controle de doenças características da terceira idade, de doenças potencialmente fatais e da diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade. Com isso, nos deparamos com as doenças  características do envelhecimento, principalmente as demências.

Essas demências se caracterizam pela existência de pelo menos dois déficits cognitivos, tendo como efeito o comprometimento do funcionamento cotidiano do indivíduo, principalmente quanto a capacidade funcional do indivíduo, se transformando em um quadro de natureza crônica e progressiva. Dentre as principais demências estão a Doença de Parkinson, que constitui-se em um desses males degenerativos classificada como enfermidade da terceira idade e a Doença de Alzheimer.

Método utilizado e benefícios observados

Pilates e Parkinson

– Foram realizadas sessões individuais de fisioterapia utilizando o Método Pilates.

– A utilização de “dicas” verbais e associação a imagens, foram excelentes recursos para proporcionar consciência ao movimento.

– Respiração ajudou a trazer o indivíduo para o momento presente.

– Confirmou-se a necessidade de uma constante estimulação cognitiva.

– Por serem feitos de forma ampla e lenta, os exercícios de alongamento, força e coordenação motora utilizados no Pilates se tornam ideais para auxiliar na recuperação e reorganização dos movimentos dos parkinsonianos, que pela característica da doença executam movimentos de forma curta e rápida.

– Melhoras no padrão postural instável do parkinsoniano.

– O treino da marcha têm se mostrado um grande aliado para enfrentar situações de congelamento.

– Melhora da rigidez diafragmática.

– Melhoras nas mudanças de decúbito, como passar da posição deitado para sentado e virar-se.

Fonte: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg5/anais/T8_0158_0870.pdf

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *