Autonomia Funcional de Idosas Praticantes de Pilates


Autores: Rodrigues, B.G.S. e colaboradores.

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Objetivo
Avaliar o efeito do método Pilates na autonomia funcional de idosas.

Amostra
52 voluntárias sedentárias por pelo menos seis meses antes do estudo.
Foram submetidas à avaliação geral e ao protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo Latino-Americano de Desenvolvimento para Maturidade (GDLAM), que consiste em cinco testes:
1)caminhada de 10 m,
2) levantar-se da posição sentada,
3) levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa,
4) levantar-se da posição de decúbito ventral e
5) vestir e tirar uma camiseta.

Divididas em dois grupos: grupo Pilates (GP, n=27; idade 66,9±5,3 anos) e
grupo controle (GC, n=25; idade 65,2±3,9 anos).

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Procedimentos
O GP foi submetido a dez exercícios de Pilates, 2x/semana durante oito semanas.
O GC não foi submetido a qualquer intervenção, com encontros semanais para fins de controle.

Resultados
O GP obteve resultados significativamente melhores em todos os testes e no índice geral do GDLAM, passando de classificação de funcionalidade regular, no início do estudo, para boa, ao final dele.
O GC manteve sua classificação inicial de funcionalidade regular.

Conclusão
A prática do método Pilates gerou melhora significativa do desempenho funcional das idosas estudadas.
O Pilates, como atividade física, atua promovendo o reforço do centro de força e melhora na força, resistência, flexibilidade, estabilidade postural e desempenho motor.
O fortalecimento e o ganho de flexibilidade dos músculos do centro do corpo garantem a estabilização corporal durante atividades estáticas e dinâmicas, além de favorecer o equilíbrio do praticante.

Fonte: Fisioter.Pesqui.vol17 no4 – São Paulo Oct/Dec. 2010